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Viver como quem ama

por doinconformismo, em 03.08.16

“A master in the art of living draws no sharp distinction between his work and his play; his labor and his leisure; his mind and his body; his education and his recreation. He hardly knows which is which. He simply pursues his vision of excellence through whatever he is doing, and leaves others to determine whether he is working or playing. To himself, he always appears to be doing both." - L. P. Jacks

(Um mestre na arte de viver não traça uma distinção clara entre o seu trabalho e o seu divertimento; o seu labor e o seu lazer; a sua mente e o seu corpo; a sua edução e a sua recreação. Ele dificilmente sabe qual é qual. Ele simplesmente persegue a sua visão de excelência através de tudo o que faz, e deixa aos outros a sua qualificação em trabalho ou divertimento. Para si próprio, ele sempre parece estar a fazer ambos - L.P.Jacks)

Géneros à parte, esta descrição aplica-se-me na perfeição. Sempre explorando outras áreas do conhecimento, sempre desenvolvendo outros projetos que não se aplicam no tradicional eixo vida profissional/vida pessoal, a verdade é que há um universo infinito - e na maior parte das vezes, desconhecido - de onde beber conhecimento, boas experiências, prazer e até felicidade. 

Tenho a sorte de amar o que faço - amo a minha equipa, as restantes pessoas com quem trabalho, o universo de excelência que criámos e nos esforçamos por manter, a perseguição contínua de melhorias que acabou por se tornar parte de nós. Amo a possibilidade recorrente de abordar novas áreas do conhecimento tecnológico ou novas formas de as aplicar. 

Amo, incontestavelmente, a minha família. Temos uma vida familiar intensa, nem todos os dias são formidáveis, mas todas as noites agradeço a Deus pelos filhos que me deu e pelo meu marido, meu sócio, meu "manager", meu-tantas-coisas-que-não-cabem-em-palavras. E pela saúde dos meus pais, que se conservem assim por muitos e bons, que eu com esta idade toda ainda preciso muito deles.

Amo a gestão de projetos e defendo-a com unhas e dentes. Continuo convicta de que a gestão de projetos é a forma mais eficaz de gerir recursos e orçamentos e evitar desperdícios. E desde que provei a real eficácia das metodologias ditas ágeis, não posso deixar de as apregoar, ensinar, demonstrar. Quem sabe do que falo e ainda não experimentou, mas pensa que apenas se aplica ao IT e mal, engana-se. Estas metodologias estão a ser aplicadas com grande sucesso em áreas que vão da construção civil aos projetos sociais. 

Amo várias causas, sociais e não só e acredito profundamente que quem tem algo para dar, deve dar de volta à sociedade. Não só temos a oportunidade de nos sentirmos bem por o fazermos, como nos enriquece e nos ajuda a crescer como pessoas e com as experiências que vivemos e as pessoas que conhecemos ao longo do caminho.

Amo escrever. Sempre escrevi. Acredito que tenho uma mensagem importante para dizer, para quem quiser ouvir/ler. Também gosto de falar em público, pela mesma razão, e não me esquivo de todas as vezes que sou convidada a fazê-lo, seja sobre a temática da Gestão de Projetos ou outras. Amo escrever neste blog, ainda que não tão frequentemento quanto gostava. Amo escrever e ponto final..

Amo também tantas outras coisas que não caberiam aqui mas estas quatro são um bom exemplo de como vivo a minha vida: em cada uma delas, porque as amo, almejo a excelência. E porque o faço, obtenho sucesso. Não deixo um único pormenor ao acaso, seja a necessidade de um telefonema ou uma conversa face a face em vez de um e-mail, a roupa que os meus filhos vão usar no dia seguinte, a mensagem adequada para quem sei que está a passar um mau bocado ou até a pontuação deste parágrafo. Não raras vezes me ponho a trabalhar quando estou em casa à noite, ou me surge uma ideia luminosa para um artigo quando estou a tentar encontrar um novo ângulo para resolução de um problema. Não consigo estabelecer um horário rígido para trabalhar, assim como não o faço para namorar. Não consigo estabelecer fronteiras na minha mente pois o que sou e o que sei está presente em tudo o que faço.

Pois se não amarmos a nossa vida, que sentido é que ela tem? Se não amarmos o que fazemos, que prazer podemos daí retirar? Que qualidade terá o resultado do nosso trabalho? Se não fizermos o que amamos, como podemos ser pessoas inteiras? E se não amarmos os que nos rodeiam, quão infelizes e pobres seremos! 

Fazer o que ainda não foi feito

por doinconformismo, em 19.07.16

O Abrunhosa que me perdoe. Mas se eu tiver que escolher um lema para a minha vida, não posso escolher diferente. Durante toda a minha vida profissional fiz projetos que nunca ninguém tinha feito (apenas me lembro de um que não sortiu os resultados esperados, que me traumatizou qb ao ponto de eu garantir que nunca iria trabalhar para aquela empresa... apenas para ir lá parar 6 anos depois!) e que eram também irrepetíveis. Introduzi novas metodologias, novas tecnologias, novas abordagens a temas não tão novos...

Olhando para a minha vida pessoal, a mesma coisa se aplica. Claro que fiz coisas que toda a gente faz (curso, casamento, filhos, etc), mas o contexto já não é assim tão corriqueiro. E os resultados, mais uma vez, são irrepetíveis. Ainda antes de conhecer a célebre frase de Albert Einstein "Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes" já claramente percebia (empiricamente, mas os resultados empíricos podem valer ouro por uma vida inteira) que tinha que mudar alguma coisa. Acima de tudo, que não queria mesmo ser como os outros. E à medida que os anos passam, ainda menos quero!

E escrevi um livro. Grande coisa. Qualquer pessoa que queira pode fazê-lo. Mas nem toda a gente olha para cada aspeto destes procurando um ângulo novo, procurando fazer a diferença e abrir um novo caminho para os que vierem a seguir. Não quero com isto gabar-me, nem sequer exibir-me. Quero com isto dizer que o mundo precisa de quem encontre novos caminhos. De quem tenha novas ideias que não "morram" num qualquer jogo de telemóvel de caça aos gambuzinos. Novas ideias para a paz, para a igualdade de oportunidades, para o altruismo.

E é tão fácil encontrar novos caminhos. Basta procurar e estar atento. Questionar a cada dia: será que há outra forma de fazer isto? Será que conseguimos melhorar este resultado? E tentarmos. E voltarmos a tentar. E aprendermos com as falhas. E irmos avançando através dessas falhas para um patamar superior.

Desafio cada um a olhar à sua volta e fazer essas perguntas: Como posso melhorar aqui? O que falta fazer ali? E se experimentássemos uma nova abordagem acoli? Rapidamente, se o fizermos, descobriremos novas oportunidades. Apenas temos que as agarrar. Quem quer, ainda hoje, agora, neste tempo, fazer o que ainda não foi feito?

... no forno...

por doinconformismo, em 22.04.16

Há novos projetos no forno, todos diferentes, todos deliciosos.

Para breve a sua divulgação, mas até lá fiquem com esta informação:

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 Depois não digam que não vos avisei...

Novos projetos

por doinconformismo, em 07.12.15

Ao fim de mais de seis meses de ausência, senti uma necessidade urgente de vir aqui escrever!

Tenho tantos novos projetos a ver a luz do dia que não consegui durante este tempo manter alguns dos antigos, tais como este blog. Mas aqui está, depois de um breve ato de contrição, a promessa de que não só vou voltar a escrever regularmente como vou dar mais informações sobre esses projetos, começando já por um deles, este magnífico postal de natal produzido em parceria com a talentosa Eunice Rosado.

Os postais estão para venda, a 1€ cada, por encomenda direta.

Para terem melhor ideia do trabalho desta ilustradora podem espreitar aqui

FB_IMG_1448911392944.jpg

 

 

 


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