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Para quem NÃO está de férias em agosto

por doinconformismo, em 10.08.18

É agosto. O trabalho não abrandou e o trânsito só melhorou na semana passada.

É agosto. Depois de temperaturas mazinhas em julho e dois ou três dias de calor insuportável, voltámos ao normal: temperaturas máximas quase a tocar os 30º, fins de tarde e noites ventosas e muito desagradáveis.

É agosto. E quem não está de férias gostaria de estar ou, pelo menos, de abrandar um pouco o ritmo antes da loucura do regresso às aulas. 

O que fazemos então? Sair do emprego e ir para a praia ou para os lindíssimos parques da nossa cidade. E não, não estou a falar só de Lisboa, que está mais bonita a cada ano que passa. Muitas outras cidades do nosso maravilhoso país também o estão: Tomar, Aveiro e o incomparável Porto. Vá lá, que o trânsito está melhor, as criancinhas não têm que acordar tão cedo assim e muitas vezes nem é preciso ir levá-las a lado nenhum.

Ir beber um copo ou jantar com os amigos. Não tem orçamento para isso? convide-os para sua casa! Não tem casa para isso? Façam um pic nic! Há sombras para todos em lugares bonitos e no fim o que interessa é a companhia! E que tal um passeio romântico com quem mais ama? Uma visita a lugares emblemáticos da cidade? 

O importante é sair da rotina. Fazer outras atividades, como andar de bicicleta (a World Bike Tour do fim de semana passado é um bom exemplo) ou juntar-se à Dice Cultural e à sua Scubadice summer party! Há tanta coisa divertida para fazer e onde conhecer novas pessoas, que a única coisa a NÃO fazer é ficar em casa!

As férias estão aí!

por doinconformismo, em 15.06.18

A temperatura finalmente começou a subir. As aulas estão a terminar. Os hotéis e outros empreendimentos turísticos por todo o país estão ainda mais cheios que o normal. É sinal de que as férias estão à porta.

As séries que acompanhámos por todo o inverno estão a terminar. O campeonato mundial de futebol começou e só se ouve falar em festivais de verão. Começou a silly season.

Estamos cansados e desejosos de alguns dias de descanso e passeios, sem TPCs e outros cuidados estundantis, sem chefes e colegas a moerem-nos o juízo. E, tal como em todos os fins de semana, chegamos à conclusão de que esses dias passam demasiado rápido. E porquê? Porque nos ocupamos com tanta coisa que o que é realmente importante acaba por ser deixado para trás? Porque não somos assim tão felizes com o que fazemos? Simplesmente porque somos preguiçosos?

Nestas férias, proponho um exercício diferente: Usar este tempo de descanso e relaxamento para fazermos um balanço do que foi este ano letivo e decidir as mudanças que queremos implementar no próximo. Sim, agora é a melhor altura para as fazer e já escrevi sobre isso algumas vezes (links abaixo). Não acreditam? Deixem que vos desafie. É simples:

1. Utilizem uma página A4 onde desenham uma pizza e cada fatia é uma componente da vossa vida: profissional, familiar, amorosa, espiritual. Saúde, amigos, realização pessoal também são fatias da pizza. 6 a 8 fatias, não mais.

2. Para cada fatia, numa escala de 1 a 10, assinalemos o quão satisfeitos estamos com essa área na nossa vida e porquê (os pontos positivos e os que precisam de melhorar). Sem batotas e sem pressas. Afinal estamos de férias...

3. Para as "fatias" melhor pontuadas o exercício que se propõe é como podemos potenciar ainda maisos pontos fortes. Por exemplo, se pontuámos com valores elevados a nossa vida familiar a ideia é olharmos para os pontos positivos e vermos como os podemos expandir. Se por exemplo um dos pontos positivos é gostarmos de nos divertir em família, uma das ações pode ser escolhermos uma atividade para fazermos em família uma vez por mês. 

4. Finalmente, para as duas ou três fatias menos pontuadas (idealmente não mais que duas, não podemos mudar o mundo de uma vez só!) façamos um exercício honesto: o que precisamos de mudar que apenas depende de nós? Imaginemos que uma das áreas menos pontuadas é a profissional. Porque não gostamos do ambiente nem da maneira de ser dos colegas. Não podemos mudar o comportamento deles mas podemos influenciá-lo, mudando o nosso. Como? quais as ações que melhor efeito terão?

5. Agora começamos a planificar. Quais as ações que devemos desenvolver em setembro? em outubro? de que forma nos ajudam a atingir os objetivos para este ano? Falta alguma?

No final, teremos um plano e não nos devemos esquecer de anotar os resultados esperados para cada uma das ações, pois queremos depois avaliar o que realmente funcionou. 
Já está! Só temos que desfrutar das férias e começar a preparar a execução do nosso plano para a felicidade!

 

https://doinconformismo.blogs.sapo.pt/balanco-do-ano-ou-talvez-nao-28242

https://doinconformismo.blogs.sapo.pt/resolucoes-de-ano-novo-21288

https://doinconformismo.blogs.sapo.pt/423.html

 

Fim do ano, finalistas!

por doinconformismo, em 29.05.18

Estamos na reta final do ano letivo.

Os estudantes já cansados desdobram-se em testes, provas, trabalhos, festas.

Os finalistas ainda têm trabalhos de final de curso e ainda outras festas, fitas, festivais.

Os pais e as mães, igualmente cansados, veem as suas agendas encher-se de convocatórias para reuniões, festas, apresentações de final de ano, preparação das malas das crianças que vão viajar….

“Tomara já que tudo isso acabe” pensam os pais. Porventura ainda não cientes de que quando as aulas terminam outra saga começa: quem toma conta das crianças durante 2 ou 3 meses seguidos quando as férias dos paizinhos não são mais de 2 ou 3 semanas?

Aqui claramente quem tem avós disponíveis nem sabe a sorte que tem. Ou sabe e está eternamente grato. Especialmente avós que levam os netos de férias, apanhar o tão necessário sol. Quem não tem avós ou quem os substitua, tem duas hipóteses: deixá-los sozinhos durante o dia, eventualmente com uma lista de tarefas para garantir que não se metem por maus caminhos (ou pelo menos para tentar) ou então ocupá-los em programas de férias das juntas de freguesia, da empresa onde o pai ou a mãe trabalha, ou então os cursos de verão. Há oferta para todas as bolsas, sendo que em alguns casos os campos de férias até garantem a estadia das criancinhas durante a semana.

E depois é tempo de a família ir de férias. Cada vez menos tempo consecutivo, porque há menos gente na empresa e o trabalho não pode parar. E isto se à última hora o patrão não pedir encarecidamente um jeitinho para ir mais tarde ou voltar mais cedo. Fora os pais que gozam férias desencontradas em agosto porque a escola das criancinhas está fechada e alguém tem que ficar com eles. E aí só gozam uma semana juntos, uma semana que tem que ser muito bem aproveitada.

E lá vai toda a família para a casa dos avós ou para o parque de campismo ou para o hotel de 5 estrelas. É igual: um não quer ir à praia, o outro grita porque o irmão lhe roubou a bola ou a irmã lhe puxou os cabelos, todos competem por atenção e invariavelmente os adultos chegam a casa mais cansados do que quando saíram. Mais bronzeados talvez, mas mais cansados. E a perguntar quando será que conseguirão ter umas férias descansados.

Sabem que mais? Vocês não querem isso. Porque quando puderem ir descansados, quer dizer que os vossos filhos estão crescidos e não vos acompanham, e por muito bom que seja (e deve ser!) desfrutar da companhia da vossa cara-metade, vão começar a sentir falta das gritarias, das choradeiras, dos sacos enormes de brinquedos que levavam para a praia. Para não falar dos adolescentes, que deixam os pais órfãos de filhos vivos. Estão lá, mas é pior do que se não estivessem.

E o que é que se tira das férias? Momentos. Pequenos momentos em que fomos realmente felizes.

 

Por isso, neste final de ano, a minha sugestão é esta: desfrutem da companhia uns dos outros. Não é tão importante o que se faz nas férias, mas com quem se está. É essa a questão que vale a pena valorizar.

ah, as férias!

por doinconformismo, em 03.09.13

Não há nada como as férias em setembro ou outubro, para quem pode. É verdade que os dias estão mais pequenos mas o tempo continua agradável e aquela confusão dos meses sem aulas já passou.

 

Já disse aqui que não gosto de confusões. E quando estou de férias ainda menos. São tão escassos os dias que temos para descansar (este ano ainda mais escassos, graças a reduções nas férias e nos feriados), que como recurso preciso que são têm que ser bem geridos! É por isso que gostamos de fazer férias em Setembro, os materiais escolares e outros dramas do género resolvidos, a vida organizada, resta-nos apreciar os últimos dias de dolce fare niente.

 

Há crianças, mas mais novas e em menor quantidade, há menos pessoas, menos gritos, menos espaço ocupado. Menor tendência para exagerar nos preços, menor tempo de espera por mesa para jantar, a mesma qualidade, o mesmo peixinho fresco, o mesmo sol maravilhoso que Portugal tem.

Há dúvidas?

 

Mesmo quando é necessário estar com um olho no que se passa no escritório porque lá a vida parece renascer em Setembro, e na mente estar já a planear todos os meses até ao Natal, não há nada como uma semana de férias (ou mais, para quem pode e quer nessa altura). Além de revigorante é rejuvenescedor, apaga toda a secura de um verão a trabalhar e outras securas que tais.

 

Aconselho vivamente!

 

Decisões de ano novo

por doinconformismo, em 13.08.13

Não aguentava mais. Depois de mais de 8 anos sem atividade blogueira, tive que recomeçar. E nada melhor do que recomeçar logo a seguir às férias, para já ter o ritmo incorporado quando começarem os outros ritmos a sério lá de casa.

 

O que me leva ao tema de hoje: quando implementar as decisões de ano novo.

 

Todos nós queremos mudar algo nas nossas vidas e normalmente pensa-se nisso no final de um ano, para começar a fazer a 1 de Janeiro (normalmente, a 2 porque dia 1 ninguém tem energia suficiente para fazer o que quer que seja). Nada mais errado. Penso que seja por isso que tantas vezes as decisões de ano novo falham: porque em Janeiro já temos rotinas que duram há pelo menos 3 meses e são mais difíceis de quebrar.

Isto não tem só a ver com o chamado regresso às aulas, mas sim com o facto de o regresso de férias nos levar a uma vida que, quer queiramos ou não, integra uma rotina. Ora, se começamos com a rotina em Setembro ou Outubro faz sentido que as novas atividades sejam integradas nesse calendário nessa altura.

Até porque, convenhamos, as férias são muito mais convidativas para uma reflexão sobre a vida e as mudanças que queremos fazer do que o atarefado Natal ou Ano Novo.

 

Por isso, para todos os que estão a ir de férias ou a voltar e que trazem ideias novas para fazer, aqui fica o meu conselho: comecem agora.

 

Eu comecei este blog. Espero que se divirtam com ele tanto quanto eu!


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