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Ser normal é coisa que não existe. Todos temos as nossas particularidades e necessidades especiais. Então porquê termos que nos conformar com uma filosofia de vida "one size fits all"?
A minha cidade é linda e moderna. Palpita de energia e de novidade, é poliglota e eclética. A minha cidade é uma mulher elegante e culta, que vai ao teatro e à opera e não se esquiva a novas experiências. Não há som como o da minha cidade.
A minha cidade é majestosa e todos os dias o rio a vem beijar. O seu reflexo resplandece em cada pormenor dos bairros antigos e coloridos, de edifícios antigos e trabalhados e até de edifícios contemporâneos, imponentes e de linhas direitas. Não há cor como a da minha cidade.
A minha cidade é clara e alegre e o sol brilha intensamente na maior parte dos dias. Brilha sobre a cidade e sobre o rio, brilha sobre as pessoas, novas ou velhas, alegres ou tristes, brilha sobre tudo e tudo se torna mais bonito – até as pessoas tristes parecem menos tristes. Ah, se elas pudessem ver que quando o sol brilha o rio parece prata! Se ao menos reparassem como cada rua, cada viela sorri quando tocada pelos raios do Astro Maior!
Mas as pessoas tristes não veem porque passam cabisbaixas. Elas não sabem que não há luz como a da minha cidade.