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Ser normal é coisa que não existe. Todos temos as nossas particularidades e necessidades especiais. Então porquê termos que nos conformar com uma filosofia de vida "one size fits all"?
Fiz anos ontem.
Há quem advogue que depois de entrarmos no “mundo dos adultos” devemos ser cada vez mais comedidos nas comemorações (de aniversário, e já agora do que quer que seja) até passarmos à fase do “não ligo a isso”.
Há quem me olhe de soslaio quando afirmo que gosto de celebrar este dia, assim como tantos outros. Gosto. Quer dizer que estamos vivos, que estamos lúcidos, que sabemos o que o dia significa e que temos condições para desfrutar dele.
Há quem me pergunte se não tenho idade a mais para festas. Não tenho. Ainda agora sou uma miúda com pouco mais de 40 anos. Ainda por cima gosto de quem sou, da pessoa que me tornei. Não quereria ser qualquer outra pessoa, sou feliz a ser eu própria.
Na próxima semana faço 20 anos de casada.
Não faço sozinha, obviamente. Mas quer dizer, duas décadas! Quando casámos não nos davam 2 anos! E sim, foram os anos mais difíceis da nossa caminhada, vindos de realidades tão diferentes e culturas tão distantes. O que não quer dizer que nos restantes 18 anos não tenham havido momentos críticos, especialmente com os filhos. Momentos de querer fugir e largar tudo. Momentos de mandar a toalha ao chão. Mas aquela coisa de dizer que é para a vida toda leva-nos a tentar outra vez, a dar outro passo. E outro. E se não saíssemos do lugar se calhar o desfecho era outro, mas temos sempre avançado, mais depressa ou mais devagar, e daí a tenacidade em continuar.
Por isso gosto de celebrar, porque em primeiro lugar demonstro gratidão pelo que sou, pelo que tenho.
E depois não podem ser uns festejos quaisquer, são pelo menos de 3 dias. Só ontem, respondi a mais de 300 – TREZENTAS mensagens, whatsapps, skypes, telefonemas, vídeos… só faltaram os sinais de fumo.
Os festejos do aniversário de casamento também começam mais cedo, porque sim.
Há uma magia nestas celebrações que é a magia da gratidão. É uma magia que abre portas com mais coisas boas para entrarem na minha vida.
E ao ver tudo o que sou e me rodeia só posso mesmo ser grata!
É agosto. O trabalho não abrandou e o trânsito só melhorou na semana passada.
É agosto. Depois de temperaturas mazinhas em julho e dois ou três dias de calor insuportável, voltámos ao normal: temperaturas máximas quase a tocar os 30º, fins de tarde e noites ventosas e muito desagradáveis.
É agosto. E quem não está de férias gostaria de estar ou, pelo menos, de abrandar um pouco o ritmo antes da loucura do regresso às aulas.
O que fazemos então? Sair do emprego e ir para a praia ou para os lindíssimos parques da nossa cidade. E não, não estou a falar só de Lisboa, que está mais bonita a cada ano que passa. Muitas outras cidades do nosso maravilhoso país também o estão: Tomar, Aveiro e o incomparável Porto. Vá lá, que o trânsito está melhor, as criancinhas não têm que acordar tão cedo assim e muitas vezes nem é preciso ir levá-las a lado nenhum.
Ir beber um copo ou jantar com os amigos. Não tem orçamento para isso? convide-os para sua casa! Não tem casa para isso? Façam um pic nic! Há sombras para todos em lugares bonitos e no fim o que interessa é a companhia! E que tal um passeio romântico com quem mais ama? Uma visita a lugares emblemáticos da cidade?
O importante é sair da rotina. Fazer outras atividades, como andar de bicicleta (a World Bike Tour do fim de semana passado é um bom exemplo) ou juntar-se à Dice Cultural e à sua Scubadice summer party! Há tanta coisa divertida para fazer e onde conhecer novas pessoas, que a única coisa a NÃO fazer é ficar em casa!