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Mapa da mudança

por doinconformismo, em 18.01.19

Procuro a mudança todos os dias mas não gosto quando vem em catadupas. Como se fosse trazida por uma das ondas gigantes da Nazaré.

Procuro a mudança para melhor em todas as áreas da minha vida mas fico altamente desconfortável quando várias áreas mudam ao mesmo tempo. Como se os desenhos do mapa mudassem mesmo ali, à minha frente, e até o Norte procurasse outro cantinho.

Acredito em inovação e criatividade permanentes mas não quando tudo à volta parece mudar de lugar e todas as atuais referências se tornam obsoletas.

Porque quando tudo muda eu não posso mudar. Quando tudo mexe eu tenho que ficar quieta. Caso contrário, não sei voltar para casa. E todos precisamos de um lugar que reconhecemos como nosso, cujos cheiros são bem conhecidos. 

Mas eu não gosto de ficar quieta, não mesmo. Por isso, estes tempos para mim são uma tortura, nem pestanejar até que tudo esteja no seu devido lugar e depois descobrir que (novo) lugar é esse. E que novos sons, cheiros, razões há para conhecer. E voltar a desenhar o mapa.

Até que um dia, algo acontece. E tudo muda outra vez...

Desde que comecei as palestras sobre agilidade e produtividade pessoal e gestão de tempo que esta verdade se tem tornado cada vez mais clara para mim:

Somos um ser inteiro, com os nossos valores, qualidades, talentos e defeitos, seja em que situação for.

Se tudo o que abordo nestas palestras se destina a utilizarmos melhor o nosso tempo e a nossa energia para os aplicarmos naquilo que mais nos dá prazer, esta constatação resume-se a fazermos o necessário para sermos mais felizes. O problema para muitos é saber como começar, onde procurar…

Temos, na minha opinião, que começar por desconstruir mitos antigos. Por exemplo, que quando estamos no trabalho deixamos os restantes temas à porta. Nada mais errado. Quando as restantes áreas da nossa vida não estão bem, tal irá necessariamente refletir-se no trabalho. Assim como quando estamos felizes e motivados, os restantes aspetos da nossa vida irão beneficiar também. Talvez por isso se fale tanto do equilíbrio da vida pessoal com o trabalho. A minha opinião é que tal apenas se coloca a quem não gosta do que faz, casos em que “trabalho” pode ser rapidamente ser substituído pelos termos “frete” ou "chatice". Ex: “amanhã tenho que me levantar cedo para ir para o … frete”. Se amamos o que fazemos o nosso equilíbrio não é entre o trabalho e a vida, é entre a vida e a vida. Mais propriamente entre a vida e o mundo e as solicitações que o mundo nos faz todos os dias.

Portanto, se queremos atingir a felicidade de facto, o único caminho é refletirmos na vida o que temos no coração. Ou como se diz em inglês (fica sempre bem): “living from the heart”. E eis que neste campo somos assoberbados com uma imensidão de testemunhos de pessoas que por muita perícia que tivessem nos seus empregos não eram felizes e deixaram tudo para seguir a profissão de… seja o que for que venha a seguir, desconfio. Se calhar apenas tive a sorte de sempre ser feliz nos vários empregos, com a grande maioria das pessoas com quem já trabalhei, de sempre ter feito amigos nos vários lugares, de ainda hoje guardar gratas recordações e contactos de tempos idos.

Mas este viver com o coração tem mais que se lhe diga. Tem a ver com a necessidade de nos libertarmos de capas e máscaras e sermos nós próprios. Genuínos.

A verdade é que utilizar máscaras ou outros subterfúgios causa stress. Há até quem utilize máscaras diferentes para diferentes ocasiões, o que ainda acrescenta mais stress.

Ao contrário, saber quem somos e o que nos faz felizes e seguirmos esse caminho liberta-nos. Começamos a gastar a energia onde é necessário em vez de estarmos a fazer o que pensamos que é suposto. Começamos a sentir-nos mais leves e a olhar para o nosso contexto com outros olhos. Sorrimos mais.

E, sem darmos por isso, estamos a contagiar mais alguém a libertar-se, a ser fiel ao seu verdadeiro “eu”, a ser feliz. Mudamo-nos a nós e ajudamos os outros a mudar. Não chega já de desperdiçar tempo com alguém que não gostamos de ver no espelho? Com uma vida que não nos satisfaz?

Comecemos hoje mesmo por decidir qual o próximo passo para vivermos a nossa própria vida, para sorrirmos mais, para sermos felizes. Qual o teu próximo passo?

Breve reflexão de final do ano

por doinconformismo, em 02.01.19

No outro dia fui desafiada no twitter para listar 3 dos meus grandes feitos de 2018.

Coloquei em primeiro lugar o facto de ter começado a escrever artigos relacionados com a minha vida profissional (o último, com cerca de 2k likes, está aqui.)

Em segundo lugar, o facto de ter tido oportunidade de falar numa boa dúzia de conferências, meetups, eventos públicos e privados e sempre me ter divertido e aprendido imenso. Além da riqueza de conhecer pessoas novas e interessantes.

E por último, o facto de finalmente ter aprendido que entregar valor e ser paga por isso está correto.

Foi realmente um grande ano. Um ano em que trilhei um pouco mais deste novo caminho de partilhar de mim, do pouco que sei, do muito que tenho aprendido.

Lembrei-me de um trecho que um grande pensador, amigo que muito admiro, Manuel Adriano Rodrigues escreveu no prefácio do meu primeiro livro: [fazê-lo] é uma provocação para aqueles que pensam que a humildade consiste em não se assumirem publicamente como devedores das capacidades que a humanidade lhes confere.

Que em 2019 nos deixemos provocar um pouco mais!

Uma perspetiva diferente do Natal

por doinconformismo, em 27.12.18

Já sabemos que o Natal celebra o nascimento do nosso salvador, Jesus Cristo.

E, pelo menos durante alguns dias, falamos do Amor e da entrega aos outros e tudo o mais que o Natal representa.

Gostava no entanto de propor outra perspetiva: Jesus, Maria e José foram o primeiro exemplo da Igreja perseguida.

Primeiro, o casal teve o bebé em condições difíceis até para aquela altura. Perigo e pobreza séria de mãos dadas. Pelo meio, o reconhecimento da sua soberania quer pela visita dos pastores quer pelas ofertas dos Reis Magos. Depois disso, tornaram-se refugiados, vivendo num país estranho pela necessidade de fugirem a um déspota do Médio Oriente. Não havia Cruz Vermelha nem Unicef que os assistisse, estavam entregues a si próprios e ao favor de Deus.

Quais as semelhanças e diferenças em relação ao panorama atual? Que diferença causa no nosso coração olhar para Jesus por este prisma?

Sim, tenho andada arredada deste blog. Porque as ideias técnicas têm outra morada e as reflexões ultimamente são tão profundas que é muito difícil encontrar as palavras certas. Esta é uma rara ocasião em que a verbalização se tornou possível.

Em jeito de presente tardio, deixo convosco estas breves palavras de reflexão natalícia e os votos de Boas Festas.

Dialética do Ser

por doinconformismo, em 14.10.18

O princípio da juventude é consumir
experiências, amizades, bens materiais
como se a nossa sobrevivência dependesse disso
ou a nossa manutenção no topo da montanha

 

Quando crescemos, percebemos
que não é o ter que nos satisfaz
mas a demonstração das nossas capacidades
e eis que nos esforçamos por demonstrar o que sabemos
e receber todos os louros que possamos granjear

 

Mas é na maturidade que tudo isso falha, tudo perde o vigor
TER não nos satisfaz
FAZER não nos traz calor
Pois o importante é SER, o que somos com virtudes e defeitos.
Dar o que somos ao mundo.
Partilhar em nome do Amor.

 

Qualquer um pode fazer o que tu fazes
Bens materiais sempre se podem comprar
Mas o que ÉS, é único e especial
Ninguém pode substituir, nem sequer igualar

 

És uma pedra viva com virtudes e defeitos
Moldada em cada detalhe pelo Criador
Onde estiveres, a Sua luz brilha em ti
És um retrato fiel, um reflexo do teu Senhor!

Um dia negro

por doinconformismo, em 04.10.18

Uma das perguntas que costumo fazer aos candidatos a uma posição na minha equipa é "qual o dia mais negro da tua vida?" 
É claro que todos temos mais do que um dia negro e nem todos queremos falar abertamente dele. Mas hoje vou falar de um desses dias, que aconteceu na semana passada.

Um dos valores que sigo rigorosamente é o da contribuição para equipa, seja ela que equipa for. Equipa de trabalho, equipa de voluntariado, família, se estamos lá é para darmos tudo. Dentro dos limites do razoável, mas tudo o que podemos dar. Senão, não vale a pena estarmos, até porque provavelmente estamos a servir de tropeço a alguém. Há dias em que levamos o mundo todo à frente e toda a gente ao colo, há dias em que não somos capazes de contribuir com nada. Somos humanos, somos falíveis, erramos, caímos mas levantamo-nos e continuamos. Mas e se um de nós efetivamente não está motivado para contribuir? O que fazemos? Falamos, lideramos pelo exemplo, pomos alguém ao seu lado que possa ombrear e ajudar, tentamos clarificar valores e princípios. Começamos do princípio se for preciso e fazemos tudo de novo. Ouvimos, as razões, as não-razões, as dúvidas. Consideramos as nossas próprias dúvidas. Começamos a pensar que talvez esteja algo de errado connosco, porque a situação só piora.... e voltamos a tentar e a loiça parte-se de vez. Quem foi que a partiu? Fui eu claramente. Eu, cuja experiência e saber não foram suficientes para ajudar o outro a vestir a camisola. Eu, que tive que deixar ir uma pessoa que demonstrou não se encaixar na equipa.

Nesse dia aprendi que por muito que saibamos, por muito que façamos, por muito que mostremos que nos importamos, ainda existirá quem considere tudo isso insuficiente.

E esse foi sem dúvida, um dos dias mais negros que já vivi.

"Nobody cares how much you know until they know how much you care" - Theodore Roosevelt

O que quer dizer ser madrinha?

por doinconformismo, em 18.09.18

A primeira vez que fui chamada madrinha foi na adoção de um gato. Isso mesmo, passei a ser madrinha de um Óscar, que é um senhor gato. Confesso que sou algo desnaturada e que o visito pouco, mas envio-lhe presentes de quando em quando e gosto de saber como está e o que faz.

Na segunda vez, o convite surgiu no caso de uma criança, filho de uns queridos amigos com quem não estou tanto tempo quanto quereria. Tive a sorte de partilhar o papel com uma querida amiga mas também neste caso, a presença física não é grande (resultado também de escolhas da família) mas o amor é enorme e as saudades apertam sempre.

Desta vez, a fasquia subiu consideravelmente e o convite chegou para ser madrinha de casamento. Madrinha de casamento! Isso quer dizer o quê, exatamente? Procuramos uma pessoa que arque com as principais despesas, como o vestido? Ou procuramos alguém que esteja sempre lá para nós? Ou, melhor ainda, premiamos alguém que queremos que continue ao nosso lado como sempre esteve, até porque não nos lembramos de ninguém que queiramos e em quem confiemos senão exatamente essa pessoa.

Na verdade, o papel de madrinha antes e durante a cerimónia pode consubstanciar-se em muitas responsabilidades e pode até misturar-se um pouco com o das damas de honor, mas para o resto da vida é muito claro: Estar lá. Aconselhar. Chamar à atenção. E é exatamente isso que eu planeio fazer, já planeava há muito. Como tenho feito. Tem sido um privilégio ver esta vida a crescer e desenvolver-se cada vez mais e nem por uma vez me tenho arrependido do investimento. Pelo contrário, tenho também eu aprendido e crescido.

Por isso, quando a pergunta chegou a resposta só podia ser uma, igual às anteriores: Yes! Vamos continuar a crescer juntas!!

madrinha.jpg

 

A magia das comemorações

por doinconformismo, em 28.08.18

Fiz anos ontem.

Há quem advogue que depois de entrarmos no “mundo dos adultos” devemos ser cada vez mais comedidos nas comemorações (de aniversário, e já agora do que quer que seja) até passarmos à fase do “não ligo a isso”.

Há quem me olhe de soslaio quando afirmo que gosto de celebrar este dia, assim como tantos outros. Gosto. Quer dizer que estamos vivos, que estamos lúcidos, que sabemos o que o dia significa e que temos condições para desfrutar dele.

Há quem me pergunte se não tenho idade a mais para festas. Não tenho. Ainda agora sou uma miúda com pouco mais de 40 anos. Ainda por cima gosto de quem sou, da pessoa que me tornei. Não quereria ser qualquer outra pessoa, sou feliz a ser eu própria.

 

Na próxima semana faço 20 anos de casada.

Não faço sozinha, obviamente. Mas quer dizer, duas décadas! Quando casámos não nos davam 2 anos! E sim, foram os anos mais difíceis da nossa caminhada, vindos de realidades tão diferentes e culturas tão distantes. O que não quer dizer que nos restantes 18 anos não tenham havido momentos críticos, especialmente com os filhos. Momentos de querer fugir e largar tudo. Momentos de mandar a toalha ao chão. Mas aquela coisa de dizer que é para a vida toda leva-nos a tentar outra vez, a dar outro passo. E outro. E se não saíssemos do lugar se calhar o desfecho era outro, mas temos sempre avançado, mais depressa ou mais devagar, e daí a tenacidade em continuar.

 

Por isso gosto de celebrar, porque em primeiro lugar demonstro gratidão pelo que sou, pelo que tenho.

E depois não podem ser uns festejos quaisquer, são pelo menos de 3 dias. Só ontem, respondi a mais de 300 – TREZENTAS mensagens, whatsapps, skypes, telefonemas, vídeos… só faltaram os sinais de fumo.

Os festejos do aniversário de casamento também começam mais cedo, porque sim.

 

Há uma magia nestas celebrações que é a magia da gratidão. É uma magia que abre portas com mais coisas boas para entrarem na minha vida.

E ao ver tudo o que sou e me rodeia só posso mesmo ser grata!

Para quem NÃO está de férias em agosto

por doinconformismo, em 10.08.18

É agosto. O trabalho não abrandou e o trânsito só melhorou na semana passada.

É agosto. Depois de temperaturas mazinhas em julho e dois ou três dias de calor insuportável, voltámos ao normal: temperaturas máximas quase a tocar os 30º, fins de tarde e noites ventosas e muito desagradáveis.

É agosto. E quem não está de férias gostaria de estar ou, pelo menos, de abrandar um pouco o ritmo antes da loucura do regresso às aulas. 

O que fazemos então? Sair do emprego e ir para a praia ou para os lindíssimos parques da nossa cidade. E não, não estou a falar só de Lisboa, que está mais bonita a cada ano que passa. Muitas outras cidades do nosso maravilhoso país também o estão: Tomar, Aveiro e o incomparável Porto. Vá lá, que o trânsito está melhor, as criancinhas não têm que acordar tão cedo assim e muitas vezes nem é preciso ir levá-las a lado nenhum.

Ir beber um copo ou jantar com os amigos. Não tem orçamento para isso? convide-os para sua casa! Não tem casa para isso? Façam um pic nic! Há sombras para todos em lugares bonitos e no fim o que interessa é a companhia! E que tal um passeio romântico com quem mais ama? Uma visita a lugares emblemáticos da cidade? 

O importante é sair da rotina. Fazer outras atividades, como andar de bicicleta (a World Bike Tour do fim de semana passado é um bom exemplo) ou juntar-se à Dice Cultural e à sua Scubadice summer party! Há tanta coisa divertida para fazer e onde conhecer novas pessoas, que a única coisa a NÃO fazer é ficar em casa!

Dia dos avós

por doinconformismo, em 25.07.18

Hoje é dia dos avós. Uma efeméride recente e que, tal como muitas, poderia ter sido inventada apenas com um fito comercial.

No entanto se procurarmos um pouco, vemos que o dia foi criado nos Estados Unidos em 1978 com o objetivo de sensibilizar as gerações mais jovens para o valor que os seniores têm para a sociedade. A data escolhida em Portugal pode ser discutível, no entanto a sua importância não deve ser minorizada. De facto, se antigamente os chamados anciãos tinham um papel marcante na família e até nas comunidades em que se inseriam, nas últimas décadas têm sido desprezados e até em muitos casos votados ao abandono. A crescente esperança de vida acompanhada das baixas reformas e das alterações na estrutura familiar tem feito o que o egoísmo por si só não teria força para fazer. E assim vamos sabendo de histórias de idosos maltratados e até abusados fisicamente pela própria família, outros impedidos de ver os netos caso não possam contribuir com valores pecuniários avultados, até casos de abandono claro em hospitais e lares.

Parte o coração a qualquer um. Que eles são teimosos, muitas vezes metediços, com tendência a desrespeitar os limites impostos pelos pais e ainda pior quando desautorizam os pais à frente dos netos. Nem sempre são interessados na família e nem sempre ajudam como pensamos que poderiam. Por vezes até estragam. Mas, caramba, são os nossos pais ou os pais da nossa cara-metade. E os nossos filhos precisam deles.

Na prática, a interação entre netos e avós apresenta vários benefícios. Por exemplo, avós na posse da totalidade das suas capacidades mentais que ajudem a educar os netos, ajudam-nos a desenvolver as suas capacidades de sobrevivência. Por outro lado, não só os mais novos beneficiam dos ensinamentos dos mais velhos como os avós acabam por se atualizar e, por isso, estar mais abertos à novidade. Os avós têm também uma grande experiência de vida que vale a pena transmitir aos netos. Adicionalmente, se forem pessoas com fortes valores irão também transmiti-los e enraizá-los no mais profundo das crianças, o que lhes dará um alicerce incomparável para a sua vida futura. É verdade que as crianças aprendem essencialmente por imitação, por isso não serve de nada dizer uma coisa e fazer outra. Mas na convivência frequente, as crianças percebem e apreendem os padrões que regem a vida dos seus avós, replicando-os na sua própria vida. E quem não quer isso?

Eu tive a sorte de ter sempre os meus avós por perto, todos os dias até à maioridade. Primeiro, os avós maternos e mais tarde os paternos. Tenho muitas recordações felizes com eles: brincar com o cabelo do meu avô materno, as batatas fritas especiais da minha avó materna e os mais variados ditados e rimas com aprendizagem para a vida da minha avó paterna. Se calhar os meus alicerces pessoais são tão fortes devido a tudo o que vivi com eles. Até devido às reprimendas, especialmente do meu avô materno quando comecei a comportar-me não tão bem, naqueles anos difíceis da adolescência. Já os meus filhos não vão ter tanta sorte mas eu tento que eles interajam com os avós tantas vezes e por tanto tempo quanto o possível. Eles não sabem isso hoje, e por vezes até nem ligam muito, mas no futuro vão agradecer essa oportunidade.


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