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Ser normal é coisa que não existe. Todos temos as nossas particularidades e necessidades especiais. Então porquê termos que nos conformar com uma filosofia de vida "one size fits all"?
Tenho sobrinhas e sobrinhos que são autênticos tesouros. Não temos de laços de sangue, e até talvez por isso goste ainda mais deles. Temos investido nos nossos relacionamentos, o que tem sido muito recompensador. Sendo todos diferentes, não consigo dizer de quem gosto mais.
Ainda temos alguma diferença de idade, por isso olho para eles como a geração a seguir. E vejo muita coisa boa. Acima de tudo, vejo que são pessoas de convicções fortes e que são capazes de lutar por isso até às últimas consequências. Na carreira, no amor, na dedicação a Deus ou seja em que circunstância for, fazem o que for preciso para perseguir o seu sonho. Incluindo emigrar.
E essa experiência acaba por enriquecê-los em primeiro lugar, mas enriquece-nos a todos, pois somos parte deles e vivemos estas experiências juntos.
E depois há mais uma parte da família que também não é de sangue, padrinhos e madrinhas, compadres e comadres. Não são de sangue mas são do coração, assim como todas as tias emprestadas (além da verdadeira) que os meus filhos têm. Todos juntos, somos uma grande família. Todos diferentes, com motivações diferentes mas com muito a aprender uns dos outros. Todos com fortes convicções, todos prontos a lutar pelo que defendemos.
É bom ter uma família assim. Com eles, onde quer que estejamos sentimo-nos em casa.