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Ser normal é coisa que não existe. Todos temos as nossas particularidades e necessidades especiais. Então porquê termos que nos conformar com uma filosofia de vida "one size fits all"?
Já passou basicamente um mês desde que tive a oportunidade de estar na Conferência da Aglow em Portugal e, logo de seguida, no Web Summit.
Na primeira conferência, alegremente conheci mulheres que se encheram de coragem para assumir a sua parte neste mundo como pessoas de esperança e de fé, falando por aqueles que não têm voz, vivendo a sua feminalidade juntamente com a função para a qual acreditam que existem. Há tantas mulheres e homens no mundo que ainda não assumiram quem realmente são, que ainda não decidiram viver para honrar o seu propósito neste mundo!
Mas ali estavam, aquelas mulheres imensamente corajosas falando de como é serem elas próprias. Impressionante! Fui tão abençoada por ser desafiada por cada uma daquelas mulheres, especialmente pela Sara Catarino, a presidente da Aglow em Portugal e uma verdadeira inspiração para muitas mulheres, que fui para casa entendendo que certamente haveria algo mais que eu devia estar a fazer. Especialmente porque fui nomeada Provedora da Mulher no final do ano passado e estou a levar o caso muito a sério.
E depois, o Web Summit. Muito já foi dito acerca desta conferência mas eu provavelmente passei por estes dias com outra perspetiva. A verdade é que eu fui lá para conhecer pessoas. E conheci, imensas. E percebi que mesmo havendo bastantes mulheres em tecnologia, havia muito poucas mulheres de tecnologia.E isso fez-me realmente pensar. Portanto quando a Sarah Williams nos perguntou o que iríamos fazer acerca das mulheres na tecnologia, tive a ideia de montar uma talk explicando o que as mulheres podem trazer ao DevOps e Lean Development, esperando que tal ajude a trazer mais mulheres para a tecnologia e para funções tecnológicas.
Ainda estava eu a arrumar todas as peças do puzzle quando fui a um evento de DevOps com o Donovan Brown na semana passada e perguntei-lhe quais as principais razões pelas quais ele pensava que havia tão poucas mulheres na indústria tecnológica, especialmente líderes. E chegámos à conclusão de que há tão poucas mulheres programadoras que é natural que não haja mulheres nos níveis acima, como Scrum Masters.
Então este é o tempo. Espero ter os materiais prontos no final de janeiro, e conto com o vosso apoio!
Adoraria ouvir as vossas opiniões, sugestões, perguntas. Sintam-se livres para comentar estas ideias!