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Ser normal é coisa que não existe. Todos temos as nossas particularidades e necessidades especiais. Então porquê termos que nos conformar com uma filosofia de vida "one size fits all"?
Sinto-me no limiar. Como se estivesse à beirinha de uma escarpa e nem um passo pudesse dar mais. E eis que os primeiros raios, tímidos, do sol da manhã começam levemente a romper a escuridão.
Rapidamente um lugar de desconforto e incerteza se torna a melhor varanda para assistir ao espetáculo da vida, com toda a alegria e esperança que com ela traz.
Um novo dia! Não sabemos que oportunidades, que mudanças, que portas podem ser abertas a cada dia. O que sabemos é que é novo, é fresco, e deve ser aproveitado da melhor forma possível.
Que caminhos iremos descobrir à medida que o sol brilha mais e mais? Que veredas? O que iremos descobrir à luz deste sol?
Incógnitas. O simples saborear da antecipação do gozo, da descoberta mesmo à frente, provoca já um frenesim.
Aguardo. Qual será a cor do céu na próxima hora? O que mais poderei descobrir se aqui ficar a observar?
De repente, um caminho se descobre. Avanço. O medo não se compara à alegria da conquista!
Tem sido um privilégio trabalhar (não poucas horas!) com gente maravilhosa, super talentosa e dedicada à causa.
Esperamo-vos no dia 6 de braços abertos!
Há quem diga que uma desgraça nunca vem só. Eu prefiro dizer que uma ideia nunca vem só, resta depois ter tempo para pôr todas as boas ideias em prática.
Esta ideia tem vindo a ser planeada há alguns meses, e várias vezes pensei "Isto é uma maluquice!". Mas sem dúvida são as maluquices que nos dão mais gozo!
E aqui está uma maluquice bem pensada, com um objetivo nobre: juntar cristãos de várias sensibilidades numa só voz!
Para saber mais basta espreitar aqui
Dia 6 de fevereiro, vamos dar força a esta ideia!
Por definição, não mudo hábitos por esta altura. Já expliquei porquê aqui e aqui.
Mas no final do ano, sem dúvida que passo tudo em revista, comparando com os objetivos que estabeleci no início do ano. Sim, estabelecer objetivos é importante, caso contrário a nossa vida anda apenas à deriva, ao sabor do vento. É claro que durante um ano inteiro muitos imponderáveis acontecem, mas é importante até nesses casos medirmos como foi a nossa reação. Porque por muito mau que um ano tenha sido, o que determina o que seremos é a nossa reação ao que nos acontece.
E por isso eu olho para todos os aspectos: emprego, família, o meu relacionamento com o meu marido, com os meus filhos, com os meus pais, com os meus amigos, com Deus, saúde, felicidade.
Olho também para o estado de cada um dos meus projetos pessoais e o que devo fazer com eles no ano seguinte e de que forma e em que prazos. Isto é particularmente importante para quem tem vários projetos, bem como a intenção de os realizar até ao fim. Lição de vida: para atingir grandes objetivos é primordial planear e medir!
E depois o que não correu bem. E se há casos que não correram bem porque o vento simplesmente não estava de feição, caso arrumado, normalmente há muito mais a dizer, até sobre o vento. Pode ter acontecido termos arrancado com o projeto cedo demais, por exemplo.
Por fim, olhar para o futuro. E se 2015 foi um ano de disciplina da minha vontade, em variadíssimos aspetos, 2016 vai ser um ano em que definitivamente tenho que aprender a esperar pelos outros. Porque afinal:
Fui ao vale da sombra da morte
e voltei
Não posso dizer que gostei
Fui ao vale da sombra da morte
e mudei
Com o que lá encontrei
Haja sombra ou penumbra
O Teu amor nunca muda
Onde quer que eu vá
Te encontrarei
Se o medo me acompanhar
Sei que o vais afugentar
Pois Teu amor
Teu perfeito amor
Está lá como eu sempre acreditei
Fui ao vale da sombra da morte
e busquei
aquela voz conhecida encontrei
Fui ao vale da sombra da morte
e escutei
E em tudo o que disseste acreditei
Anunciei aqui a I Tertúlia IncOmum, em que o dia do meio (da virtude, portanto) foi dedicado à expressão feminina.
Estar com mulheres tão talentosas, numa noite tão rica de partilha de experiências foi para mim inesquecível. Quero repetir!
Obrigada parece uma palavra tão pequenina face a esta experiência tão enormemente enriquecedora!